Estudantes de Administração e Gestão de RH do UNIESP testam o uso de Inteligência Artificial em sala
Uma das discussões mais atuais na sociedade é o uso de inteligência artificial nas atividades cotidianas, artísticas e profissionais. Essa realidade vem tomando cada vez mais espaço: especialistas indicam que essas tecnologias serão cada vez mais comuns. Buscando entender mais sobre isso, os alunos dos cursos de Administração e Gestão de RH do UNIESP estão fazendo parte de um experimento sobre a utilização do chatGPT em sala de aula como ferramenta de pesquisa acadêmica.
O chatGPT é um assistente virtual com inteligência artificial que usa um algoritmo avançado para responder as perguntas do usuário da forma “mais humana” possível. Em resumo, ele permite que uma pessoa faça pesquisas como se estivesse conversando com outra em uma sala de bate-papo comum.
Os experimentos foram conduzidos pelos professores Luciano Medeiros e Flávio Maracajá, nas disciplinas de Projeto Eficiente do Uso de Tecnologia da Informação, Gestão Financeira, Gestão do Desempenho e Qualidade de Vida no Trabalho.
O professor Flávio explicou que, em sua proposta, ele dividiu a turma em grupos e orientou que eles fizeram uma pesquisa sobre temas trabalhados em sala de aula utilizando o ChatGPT, sendo estabelecidos também os parâmetros científicos para as buscas. Cada assunto era um capitulo de um livro pré-selecionado pelo docente, sem que os estudantes soubessem qual era o livro ou o capitulo.
Após a pesquisa utilizando o chat, o grupo apresentou um seminário sobre o conteúdo. Em uma segunda etapa, o professor revelou qual livro e capitulo continham a temática trabalhada pelos alunos e pediu para que eles fizessem uma nova pesquisa, dessa vez de forma analógica, para que, em uma nova apresentação, eles conferissem quais informações eram compatíveis e quais eram diferentes das pesquisadas no ChatGPT.
O professor Flávio acredita que as inteligências artificiais devem ser entendidas como auxiliares ao trabalho tanto científico quanto mercadológico e não como uma ameaça a ser combatida. “A inserção de novas tecnologias nas diversas naturezas de organizações é sempre um paradigma a ser explorado, quebrado e validado. O surgimento do ChatGPT é uma tendência e um desafiador nesse sentido”, ressaltou
Ele antecipa ainda que irá fazer uma maratona de soluções de problemas com estudantes da área de tecnologia da informação, para explorar ainda mais o potencial das novas ferramentas. O professor reitera também que também está sendo experimentada a sala de aula invertida com metodologias ativas, dando ao estudante a possibilidade de atuar para o conhecimento e não só recebê-lo.
Já o professor Luciano Medeiros, que ministra as disciplinas de gestão de desempenho e qualidade de vida no trabalho, tem utilizado o Chat GPT com os alunos para auxiliá-los na elaboração de atividades, como a criação de planos de qualidade de vida no trabalho e modelos de avaliação de desempenho. Ele conta que os alunos foram apresentados ao GPT Boss, uma ferramenta de inteligência artificial para negócios que simula um ambiente empresarial com diversos especialistas em gestão disponíveis para contribuir no aumento da produtividade e desempenho das empresas.
Com isso, foi possível realizar a automatização de tarefas, além de produzir conteúdo, documentos, relatórios e mídias de uma forma mais acelera. “Na sala de aula, ocorre o mesmo, com o aumento da satisfação de professores e alunos quando essa ferramenta melhora o nível de entrega das atividades acadêmicas. A inteligência artificial não substituirá empregos, mas incrementará a produção das ocupações atuais, aprimorando os aspectos do trabalho do conhecimento e tornando todos mais felizes em suas funções profissionais”, relatou.
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